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A história do Capuchinho Vermelho em 2028... para daqui a 20 anos... contarmos aos nossos netos...


História do capuchinho vermelho em 2028, depois de vários Acordos
Ortográficos

(experimentem ler a história em voz alta)

Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi
obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a
velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:

- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das
árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois
tenho a bófia à cola!
Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca
da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se
pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...

É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly
mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que
tá kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de
pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha,
até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e
chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque
na porta, a velha "quem é e o camano" e ele "ah e tal, e não sei quê,
que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...". A velha abre a porta
e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até
chuchou os dedos...

O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha
que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo
tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira,
tásaver?

A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!

E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita
dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates
do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás
e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir
a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de
machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china
a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a
malta a gregoriar-se toda!!!

E prontes, já tá....

(obrigada Paulo Soberano, marido da Paula Pimentel e meu compadre!, sobretudo porque reparei que mandaste para as miúdas que conheces: as tuas duas filhotas e eu... também já mandei aos meus filhos!)

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